PLANTANDO DÁ, SIM

domingo, 1 de dezembro de 2013

FÃ DE PALAVRAS CRUZADAS E O LIVRO DE MATEMÁTICA

Sou leitora voraz, do tipo que não teria como pagar por todos os livros que leio, se fossem novos. Portanto, há muito tempo frequento bibliotecas e sebos.
Teve uma época, entretanto, em que também fui fã de palavras cruzadas. 
O problema com as palavras cruzadas é o fato de serem rapidamente consumidas. Não é possível preencher os espaços a lápis, pois o papel ficaria marcado. 
As melhores são as mais difíceis, pois rendem mais, em comparação com as de nível médio (demoram mais a ser preenchidas). Ainda assim, quanto mais fazemos, mais rápido se preenche, de maneira que perde-se o gosto pelo brinquedo.
Vivendo na chácara, isolada, possuía também alguns livros de matemática, que substituíram as cruzadas. Temos uma questão (qualquer que seja) que é, na verdade, um quebra-cabeças. Dois mais dois será, sempre, quatro. Há o resultado, ao final, que deve ser alcançado, e um exemplo inicial, menos complexo.
A melhor vantagem dos livros de matemática sobre as cruzadas é a possibilidade de retomar o mesmo exercício em alguns meses: ele sempre terá cara de novidade. E tal como uma página completa de respostas, nas cruzadas, temos o mesmo sentimento de "eu consigo", ao alcançar o resultado das questões matemáticas.
Já pensou em "matar o tempo" fazendo exercícios? 
Se não, não sabe o que está perdendo!

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Conheça mais. Faça uma visita aos blogs disponíveis no perfil: artigos e anotações sobre questões de Direito, dúvidas sobre Português, poemas e crônicas ("causos"): https://plus.google.com/100044718118725455450/about.
Esteja à vontade para perguntar, comentar ou criticar.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

EUREKA! DESCOBRI O OVO DE COLOMBO!

Sabe aquela sensação que você tem na primeira aula de estatística, quando optou por humanas?
Bem, tive tal sensação mais de uma vez, por conta também da matemática e da física.
Quando estudava Arquitetura, descobri que teríamos cinco anos de física. E já no primeiro semestre a novidade: uma lousa repleta de hieróglifos: descubra o ponto de equilíbrio de um sólido irregular no espaço (coordenadas x, y e z) e por aí afora.
O professor perguntava: "Alguma dúvida?"
Eu não tinha "alguma dúvida", pois tudo era absoluta interrogação. Não havia o que perguntar. Copiava, com "cara de paisagem" e o coração oprimido pela impotência. O tempo passava e eu somava dúvidas.
Durante uma semana, às vésperas da prova, "ralei" nos estudos. Fazia e refazia exercícios, até que, de repente, um estalo: "Eureka!", exclamei em voz alta.
- Que tem? Tá louca?
Não. Descobri o ovo de Colombo.
Na hora da prova, esqueci as fórmulas. Mas sabia como foram formadas, de maneira que montei outras, novas (isto vezes aquilo mais aquilo outro) e, é claro, obtive um bom resultado.
Ficou, para mim, a lição de que nada é tão difícil que não possa ser aprendido. Qualquer coisa, desde que se queira aprender.
Isso é verdade na informática, no trabalho, nos estudos. Apanho, pesquiso, pergunto, mas a peteca não pode cair.

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.