PLANTANDO DÁ, SIM

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

SANDRA, ALESSANDRA, ALEXANDRA: A Defensora dos Homens


  
Houve um tempo em que você foi a mãe: o ninho que abriga; o colo que agasalha, aquela que protegia; aquela que decidia a querela entre os filhos; a quem se recorria para resolver um problema.





















De mãe se fez irmã: colega, de significado irmão. Você foi mais. Amiga, companheira, confidente. Aquela com quem se pode contar, nos momentos de precisão. Presente, parceira, pronta.



A vida é feita de fases, que se sucedem. Hoje, sentimo-nos seus pais: aqueles que a querem, com o amor próprio e egoísta dos pais, mantê-la perto, sabê-la conosco, bem, feliz. Dói ver os filhos partirem.


A felicidade ou a amizade, no entanto, independem da proximidade. Você, esteja onde estiver, terá sempre um lugar especial em nossos corações. Que palpitam mais fortes pela expectativa da distância física, agora viva, certa, que bate à porta.

















Como pais, sabemos que os filhos um dia ganham asas, têm sonhos e planos. Nosso amor, egoísta que é, grita: “Fica!”
Sabemos, entretanto, que o tempo passa, a vida passa e os sonhos não podem ser aprisionados.


Você tem planos. Neste momento, tolhê-la seria castrá-la, livrá-la do arbítrio, de uma felicidade para a qual não podemos contribuir, senão deixando-a livre.

Estude javanês, toque piano – ou violão? -, brinque com a Gabriela, compre em todas as lojas do shopping. Lance o relógio à parede. Vá viajar. Dê muitas festas. Mas não se esqueça de nos convidar.



Se é para que se realize – mais -, que seja feliz, então, vá. Estará também em nós – uma parte de nós. 



E que Deus a abençoe, sempre: cada passo que der, cada pedra que pisar, cada toque seu, cada olhar.