FLOREIRA-HORTA: NÃO ADIANTA BRIGAR COM A NATUREZA.

Há mais de um ano acompanho o que acontece nesta pequena floreira, em frente a um sobradinho. Passo por ela todos os dias e sua história, nesse período, é curiosa.
Havia nela um imenso pé de abóbora, repleto de flores amarelas, que se derramava até o chão, além de alguns tomateiros. O morador, quiçá com a intenção de não dividir o produto de sua pequena horta (que pode ter surgido naturalmente) com os passantes, arrancou... (clique em "mais informações" para ler mais)

tudo, deixando a terra nua. Fez isso por duas vezes. 
Esta semana notei que novas plantas se desenvolveram: tomateiros e uma bela aboboreira. 
Existem outras possibilidades: 
1. Ele gosta do verde, e portanto plantou os vegetais - quem sabe não é um saudosista que veio do interior? -, mas não pretende que vândalos destruam a hortinha. Afinal, estamos em São Paulo. Esta possibilidade é grande, pois as plantas estão mais ou menos ordenadas e, em uma plantação mecânica (feita pelo homem, através de instrumentos, mesmo que utilize seu dedo para o plantio da semente), a ordem é relevante.
2. A horta surgiu naturalmente e ele - quem sabe? - desistiu de brigar com a natureza.
Vou esperar que cresçam, para melhor ponderar. Tudo, ainda, é um talvez.

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.