
Certa vez, quando criança, perguntei a meu pai qual sua flor preferida. A flor de cera.
Como era a flor? Indescritível: "Não posso dizer como ela é. Somente vendo você vai entender."

Invariavelmente, a Glória-menina perguntava, ao perceber uma flor nova e diferente: "É esta, pai?", e a resposta, pronta, tornava: "Não, Glória, ela é incomparável. Não se parece com nenhuma flor que você conhece. Não é possível descrevê-la."
Muitos anos mais tarde, ganhei de presente da Stéphanie, minha filha, uma muda da planta. Com o passar do tempo, fui