Em um estacionamento fechado, outro motorista "rala" o veículo a seu lado. Também não há registro ou testemunhas do acontecido. O dono do estabelecimento assumiu o pagamento de metade do valor orçado e da outra parte encarregaram-se a dona do automóvel envolvido no acidente e seu filho. Detalhe: moram a quilômetros de distância, no belo município de Ilhabela. A princípio, nada ligaria o autor ao ilícito.
É comum causar prejuízo a terceiros e não assumir a responsabilidade. A despeito do comportamento individual reprovável - e generalizado -, reclamamos da impunidade: de políticos, de terceiros, do vizinho. Não percebemos nosso telhado, que é tão fraquinho. Uma casca de ovo.
Tudo o que fazemos voltar-se-á contra nós ou a nosso favor. Não é afirmar que "os bons vencerão" ou crer em histórias da carochinha. Seria hipocrisia. É apenas a lei de causa e efeito. Em tudo há equilíbrio e nós tentamos não enxergá-lo. A natureza é equilíbrio. Protestamos contra o excesso de frio ou de calor, porque a terra não mais produz, o ar tornou-se irrespirável e a chuva, ácida. Esquecemos que a natureza age segundo o princípio da causalidade. E que integramos a natureza. Tudo é um.
Se não houver testemunhas do ato ilícito, você reconhece seu erro e assume a culpa?
Seja leal. Respeite os direitos autorais: se reproduzir, cite a
fonte.
Conheça
mais. Faça uma visita aos blogs disponíveis no perfil: artigos e anotações
sobre questões de Direito, dúvidas sobre Português, poemas e crônicas
("causos"): https://plus.google.com/100044718118725455450/about.
Esteja à vontade
para perguntar, comentar ou criticar.
Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
Nenhum comentário:
Postar um comentário