Bem, tive tal sensação mais de uma vez, por conta também da matemática e da física.
Quando estudava Arquitetura, descobri que teríamos cinco anos de física. E já no primeiro semestre a novidade: uma lousa repleta de hieróglifos: descubra o ponto de equilíbrio de um sólido irregular no espaço (coordenadas x, y e z) e por aí afora.
O professor perguntava: "Alguma dúvida?"
Eu não tinha "alguma dúvida", pois tudo era absoluta interrogação. Não havia o que perguntar. Copiava, com "cara de paisagem" e o coração oprimido pela impotência. O tempo passava e eu somava dúvidas.
Durante uma semana, às vésperas da prova, "ralei" nos estudos. Fazia e refazia exercícios, até que, de repente, um estalo: "Eureka!", exclamei em voz alta.
- Que tem? Tá louca?
Não. Descobri o ovo de Colombo.
Na hora da prova, esqueci as fórmulas. Mas sabia como foram formadas, de maneira que montei outras, novas (isto vezes aquilo mais aquilo outro) e, é claro, obtive um bom resultado.
Ficou, para mim, a lição de que nada é tão difícil que não possa ser aprendido. Qualquer coisa, desde que se queira aprender.
Isso é verdade na informática, no trabalho, nos estudos. Apanho, pesquiso, pergunto, mas a peteca não pode cair.
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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