Com casinha, comedouros e bebedouros, além de muitas flores e frutíferas (que no inverno pouco florem e nada frutificam), é natural que meu quintal seja habitado por bandos de passarinhos: bem-te-vis, sanhaços, saí (ou saíra) azul, canários, sibitos ou cambacicas, tiês-sangue, pica-paus brancos e pica-paus do campo, anuns, beija-flores,lavadeiras, corruíras e guriatãs ou gaturamos (A-ah! Passarinhando eu aprendo os nomes, devagarzinho).
Isso sem contar as tesourinhas, corujas, gaviões, quero-queros e garças,...que não são fregueses habituais da casa, mas dos postes e calçamento.
Bom, o caso é que a cada dia o espaço particularíssimo se enche mais de vida, carregada de palha e fios nos bicos, para a construção de novos "puxadinhos", encaixados nas árvores e arbustos, em busca de um novo e garantido lar.
Nessa chegada constante, aprendo novos nomes (os últimos foram "saís azuis" - as fêmeas são verdes - e guriatã), associados às imagens captadas na internet.
O passarinhar, para registrar lealmente, precisa de equipamento sério, que não tenho. Ainda.
Veja, a propósito, a foto ao lado, da minha saí fêmea, e a emprestada do site pássaros silvestres, aí em cima: não há comparação.
Nada que o dinheiro não compre: se as minhas imagens são de uma pobreza ímpar, são, por outro lado, ricas de vida; a diferença pode ser compensada com uma máquina melhor. A gente se aprimora aos poucos.
Ontem, o Roberto ficou embarafustado: "Estou mal, mesmo. Devo estar vendo em duplicidade." Um azulzinho (saí) se empanturrou de água doce e cedeu a vez a outro (voou, né?), mas ainda estava lá. O que é isso?
Então ele se deu conta de que havia dois casais de saís azuis. São famílias inteiras, com agregados e companhia bela, que chegam a confundir a gente.
Se contamos os habitantes hoje, amanhã o número já cresceu. Estamos ficando famosos entre a população alada.
No dia seguinte, sábado, visitas em casa, nova contagem: três casais de saíras azuis.
Em tempo: não seja covarde! Jamais aprisione passarinhos, jamais compre armadilhas, arapucas. Além de crime, é uma judiação tirar a alegria das pequenas criaturas, para que você, em seu egoísmo, as aprecie, confinadas.
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Maria da Gloria Perez
Delgado Sanches
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