Com o avanço da tecnologia, seria de se esperar que os produtos eletrônicos tornar-se-iam melhores e mais confiáveis. Não é o que acontece.
Como precisássemos reparar a caixa de disjuntores, chamamos um técnico da Porto Seguros. No sábado, o rapaz fez o serviço e se foi. Algumas horas depois, meu marido liga o chuveiro e toma um banho gelado (110v: estamos no inverno!). Ele, que é tão friorento!
O técnico é mais uma vez chamado. Desta feita, enquanto examinava a fiação, um curto-circuito queimou nosso rádio-relógio e metade da casa ficou sem luz. Passam-se horas até que o defeito seja sanado.
Tínhamos um compromisso,
marcado à última hora - o aniversário da Elizabeth e da Cristiane, cunhada e nova sobrinha - e precisávamos, antes, comprar os presentes. Tomo meu banho (quente), me preparo rapidamente e passamos no Carrefour, em São Bernardo do Campo, local onde existe uma série de lojas legais.
Adquirimos os presentes e um novo rádio-relógio, da marca Philco. Uma gracinha: parece um pequeno espelho. Prevenida, assim que saio da loja, peço para que testem o produto, no departamento de eletrônica do estabelecimento. Não funciona. Devolvido, a obrigação de encontrar um novo rádio-relógio fica para o dia seguinte.
Ontem, domingo, vamos a um estabelecimento das Casas Bahia. Pode-se escolher: em cada centro comercial há uma rua de destaque. Nela encontramos ao menos duas lojas. O que não há é variedade de modelos dentro da loja escolhida: apenas uma escolha, um modelo da marca Gradiente, também conhecida e confiável. Também bonitinho e fácil de ser manuseado.
Assim que chegamos em casa verificamos que a embalagem foi violada. Não haveria problema se o aparelho funcionasse. Não funciona.
Tornamos à loja para devolver o produto e fomos informados de que existiam três aparelhos, apenas. Os três eram mercadorias devolvidas, examinadas por técnico próprio e recolocadas à venda. Depois de uma interminável espera, a venda é cancelada e o dinheiro, devolvido. Não sem, antes, perguntar a caixa: "Vocês não gostariam de trocar por outra mercadoria?" Não. Hoje, não.
Na volta para casa, procuramos nas imediações alguma loja aberta, que vendesse um despertador, daqueles antiquados. Não encontramos. Foi bom. Hoje, segunda-feira, acordamos com os relógios instalados em nossos cérebros e funções biológicas, depois de tanto tempo acordando no mesmo horário.
Antigamente, os rádios-relógios eram confiáveis. O nosso primeiro aparelho nos serviu durante muitos anos, até que, na solidão da chácara, fosse danificado por um raio que caiu nas proximidades. Lá, não existiam pára-raios. Aqui, com tantos prédios ao redor, ele não seria atingido.
Esqueci de comentar que no domingo trocamos o provedor de internet e instalamos novo aparelho fixo. Precisando de um cabo, adquirimos um novo, no sábado, a caminho do Carrefour, na C & C.
Como era de se esperar, o cabo - saído da embalagem - não funcionava. O novo problema foi resolvido com o fornecimento, pelo técnico, de um fio, velhinho, de seu estoque.
Alguma lição deve ficar depois de tantas experiências, vividas neste final de semana:
1. os produtos eletrônicos não são mais confiáveis, independente da marca;
2. destaco a data no calendário e na agenda: nunca mais devo fazer compras nos dias 15 e 16 de junho, independentemente do ano.
PS: Pensando melhor, meu marido abandonou a idéia do despertador antiquado e do insistente tique-taque durante a noite. Em uma loja do Magazine Luíza, nesta segunda-feira, encontrou as mesmas duas marcas e optou pelo modelo da Philco (o da foto), que é uma gracinha. Está funcionando. Até quando?
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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