As Nações Unidas inauguraram nesta segunda-feira (24) o RIO+, um centro internacional de excelência em políticas e práticas de desenvolvimento sustentável, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro.
Legado da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o escritório vai facilitar a pesquisa, o intercâmbio de conhecimentos e promover o debate internacional sobre o desenvolvimento econômico, social e ambiental, integrando governos e sociedade civil.
Com um aporte de 4,5 milhões de dólares arrecadados na Rio+20 e com 26 parceiros em diversos níveis, o centro mundial funcionará inicialmente no
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ) sob direção do governo brasileiro e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
“Nossa responsabilidade é trazer ideias que signifiquem inovação na maneira de trabalhar do setor privado e dos governos, então, o que a população pode esperar do centro é ousadia, responsabilidade com a mudança, responsabilidade com a melhoria das condições de vida da população e do planeta”, disse o coordenador do RIO+, o brasileiro Rômulo Paes.
Uma das primeiras atividades do escritório será dar prosseguimento às discussões e avaliar as sugestões reunidas através da plataforma dos Diálogos Sustentáveis da Rio+20, que engajaram mais de 12 mil cidadãos e especialistas nas discussões que antecederam a conferência realizada em junho de 2012 no Rio de Janeiro.
O Centro vai trabalhar quatro temas prioritários: clima; erradicação da pobreza; cidades; e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que serão estabelecidos até 2015 para dar continuidade aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O RIO+ é criado num momento em que cidadãos de diversos países se mobilizam por meio das redes sociais e tomam as ruas para manifestar desejos de mudança.
“É preciso entender que as redes sociais neste momento, os meios eletrônicos e o avanço da tecnologia permitem hoje em dia ter uma cultura cidadã muito mais ampla e poder ouvir as vozes dos cidadãos do mundo de forma distinta da do passado”, avalia a administradora-adjunta do PNUD, Rebeca Grynspan.
“Trata-se de trazer o setor privado, o setor público, as organizações não governamentais, mas também trazer a voz dos cidadãos que neste momento são atores, não receptores, das transformações que queremos para o futuro”, acrescentou Grynspan.
A administradora-adjunta lembrou que a agenda pós-2015 está sendo debatida não apenas por governos, mas por meio de consultas públicas que já receberam a contribuição de mais de 560 mil pessoas de todo o mundo. Só no Brasil, mais de 16,2 mil pessoas apontaram suas prioridades de desenvolvimento – a maior contribuição registrada na América Latina.
Fonte: ONU. Blog parceiro cadastrado.
Comente,
divulgue, assine. Será sempre bem recebido!
Conheça
mais. Faça uma visita aos blogs disponíveis no perfil: artigos e anotações
sobre questões de Direito, Português, poemas e crônicas
("causos"): http://www.blogger.com/profile/14087164358419572567.
Esteja à vontade
para perguntar, comentar ou criticar.
Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
Nenhum comentário:
Postar um comentário