Cinco-chagas, agrião-do-méxico, chagas, coleária-dos-jardins, flor-de-chagas e flor-de-sangue, mastruço e nastúrcio ou, simplesmente, capuchinha. Dependendo da região, o nome de batismo.
- Era abundante, em Ibiúna, onde passou a se reproduzir livremente, depois da implantação de algumas espécies (laranjas, vermelhos, amarelos).
- Suas flores (lembram pequenos capuzes, daí o nome) são comestíveis, assim como as sementes, o caule - tenro - e as folhas. Ou seja, tudo. Saborosas.
Mais do que alimento, são as flores, caule e folhas utilizados contra afecções da pele, problemas digestivos e pulmonares, escorbuto e insônia.
Gosta de sol e de solo ácido (perto de muros, pedras), bem servido de minhocas (não economize no adubo).
Na primeira vez que tentei plantá-las no litoral, morreram todas. Nem por semente, nem por rama ou muda enraizada salvou-se uma, sequer.
Não são exigentes, mas talvez quisessem um lugar só delas, exclusivo.
Aguardei e criei uma floreira, apenas para elas. E nesta segunda tentativa, todas vingaram: sementes e mudas, com raiz ou simples ramos cortados. Tanto foi o viço que precisarei transferir algumas mudas para o jardim tropical, ainda em fase de planejamento.
Gostam de terra boa, perto de muro ou pedra, que lhes garantam as minhocas e a água necessárias ao seu desenvolvimento.
Pela manhã um beija-flor sugava o néctar de cada uma, em seu balé delicado.
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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