Hoje, presença comum à minha porta, vêm elas caçar bichinhos.
Aprendo a técnica: com um pé, roçam, enquanto se apoiam no outro: à superfície, afloram invertebrados incautos: pura proteína.
Em caminhada, desprovida da máquina fotográfica, perdi a pose inédita: a garça de carona no lombo de um cavalo, solto e sozinho, à beira do rio. O balançar das ancas não incomodava a companheira.
Acostumo-me a elas, elas a mim. Quem sabe um dia terei um ninho em casa?
Não será por falta de árvores.
Enquanto isso, observo: esticam e recolhem pescoços, delicadamente passeiam, chegam a quase roçar meu portão. A cada dia, menos ariscas.
Com o tempo, outra máquina, aprenderei melhor a caçar. Se garças gostam dos tais bichinhos, por que não os peixes?
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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