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O juçara (que é o mais saboroso) leva dez anos para produzir e é comum ser extraído da mata, clandestinamente.
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Peraí: açaí de juçara?
Parece uma incongruência, e é: açaí é o nome de uma...
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Diferentes até que são, mas o fruto da juçara é tão ou mais saboroso do que o do açaí original.
A diferença?
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Vai daí que, quando fui ao banco de mudas da cidade (já contei a história quando postei VOCÊ QUER PLANTAR UMA ÁRVORE? ITANHAÉM FORNECE A MUDA E ENSINA A PLANTAR. QUER MAIS? TEM., no blog Bela Itanhaém), trouxe para casa mudas de plantas da região: cabeludinha, grumixama guanandi e, é claro, juçara.
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BELA ITANHAÉM
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Maria da Gloria Perez Delgado
Sanches
Novo sistema de manejo conserva a palmeira-juçara
Estudo busca alavancar recuperação e conservação da palmeira-juçara da espécie
A juçara é uma espécie importante ecológica, cultural e economicamente. A polpa de seus frutos é semelhante à do açaí amazônico e sua produção tem sido realizada em diversas localidades do sul e sudeste brasileiro na última década. O uso dos frutos valoriza a sobrevivência das palmeiras. Já o corte de palmito, inevitavelmente, aumenta a mortalidade. Além disso, as sementes geradas do processo de beneficiamento são aptas a germinar, possibilitando a recuperação da espécie. “O manejo da juçara para frutos, pode representar uma oportunidade de trabalho e renda para as comunidades rurais, bem como estimular a sobrevivência e recuperação da espécie”, explica o doutorando.
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A pesquisa foi conduzida, principalmente, por meio de entrevistas com os comunitários e monitoramento da produção de frutos e da dinâmica populacional em parcelas permanentes instaladas em áreas manejadas pelas comunidades e não manejadas no interior do parque, que totalizaram 1,9 hectares. Essas parcelas também foram utilizadas para amostrar a diversidade de árvores, para que pudesse avaliar a complementaridade dessas áreas para a conservação de outras espécies também.
O estudo abrangeu os principais tipos de vegetação onde a juçara é manejada — florestas secundárias e sistemas agroflorestais. “Essas áreas recebem diferentes níveis de intensidade de manejo agroflorestal. Além disso, a amostragem também representou três faixas de altitude da Serra do Mar, Terras Baixas (até 50 m), Submontana (50-500) e Montana (500-1500)”, ilustra Souza.
Principais resultados
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Para o pesquisador, um dos desafios para a sustentabilidade do manejo de espécies nativas consiste em garantir a reprodução da espécie enquanto produz e comercializa. “Acompanhamos 712 palmeiras por três anos e verificamos que os adultos produtivos rendem, em média, 5,6 Kg de frutos por ano, chegando a 21 Kg por palmeira. Também registramos a maior média do número de cachos por palmeira já observada para a espécie (3,1), bem como um padrão de redução deste número conforme aumenta a altitude”, destaca o agrônomo.
Estímulos à sobrevivência
Por fim, foram verificadas as tendências demográficas da juçara por meio de modelos matriciais. A maioria das populações tende à estabilidade nos próximos 100 anos, mas aquelas que morreram mais adultas podem reduzir até 3% ao ano. “As análises demostraram a importância da sobrevivência de adultos para a viabilidade populacional em longo prazo. Simulações estocásticas do aumento da taxa de colheita de frutos (até 100%) demonstraram não afetar significativamente a taxa de crescimento populacional. Dessa forma, a colheita de frutos juçara alinha-se com a principal estratégia de manejo recomendada para a saúde das populações da espécie: o estímulo à sobrevivência das palmeiras adultas”, reforça.
Antes de finalizar, Souza comenta que há menos de um ano foi editada uma resolução estadual para regulamentar o manejo de espécies nativas da Mata Atlântica (Res. SMA 14/2014). A juçara foi a primeira espécie contemplada com regras específicas em anexo a esta resolução, desta vez regulamentando o uso de frutos, sementes e mudas, além do palmito. “As experiências da Serra do Mar foram determinantes para tal. Assim, esta pesquisa sobre os sistemas de manejo de juçara na Serra do Mar se conclui em momento oportuno para ampliar a discussão com a sociedade sobre manejo sustentável na Mata Atlântica”, conclui o pesquisador.
Fonte: Agência USP de Notícias
Mais informações: (19) 3447-8613 | 3429-4109 | 3429-4485 ou email alicia.esalq@usp.br
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