"Mulher minha não é feita pra brilhar". Se você não aguenta, paciência!
A imagem de Fátima Bernardes sempre esteve associada à do marido, William Bonner.
Por mais que celebrassem o casamento os românticos de plantão, sempre a vi como o
apêndice: a controlada, a que respeita opinião, a "metade", aquela que tem o mundo compartilhado com o parceiro.
Ele já carregava a fama de machão, de dono da...
verdade.
No Brasil machista, em que misoginia virou palavra da moda, eram favas contadas o fim do casamento, anunciado ontem pelo Twitter*.
A união não sobreviveria à exposição da bela Fátima, que saiu do jornalismo para brilhar no programa Encontro, em 2012, ganhando o triplo de Bonner, sem contar o que lhe rendem os contratos publicitários.
Não sobreviveria ao brilho da mulher, que passou a ofuscar o maridão.
É pensar a mãe dos trigêmeos, depois de 26 anos, no almoço de domingo, discordar: "Não, não acho que ela é uma vagabunda. Ela é uma artista."
- Como assim!!??
A situação se repete, inclusive na companhia dos amigos.
Comentários ouvidos - ou lidos - gritam a classe, a elegância e a beleza daquela que sempre foi a sombra - no máximo um brilho parceiro, mas jamais emanado de si própria, de sua personalidade. Virou exemplo, modelo, capa de revistas.
O fato é que homem, no Brasil, precisa ser muito homem para saber respeitar uma mulher bonita e talentosa. William sucumbiu. Paciência.
GOSTOU? NÃO
GOSTOU? COMENTE. SEMPRE É POSSÍVEL MELHORAR
* "Em respeito aos amigos e fãs que conquistamos nos últimos 26 anos, decidimos comunicar que estamos nos separando. Continuamos amigos, admiradores do trabalho um do outro e pais orgulhosos de três jovens incríveis. É tudo o que temos a declarar sobre o assunto. Agradecemos a compreensão, o carinho e o respeito de sempre. William e Fátima".
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Maria da
Gloria Perez Delgado Sanches
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