"Cada um no seu quadrado".
Um mantra?Talvez.
Há quem, por falta de imaginação ou insegurança, repita: "Cada um no seu quadrado".
Não se arrisca em novos caminhos e tem medo de olhares novos sobre o que fazem. Mesmo que sejam os seus.
Falar sobre o que não se sabe é arriscado, tanto quanto fechar-se naquilo que...
"Cada um em seu quadrado".
Um mantra?Talvez.
Há quem, por falta de imaginação ou insegurança, repita: "Cada um no seu quadrado".
Não se arrisca em novos caminhos e tem medo de olhares novos sobre o que fazem. Mesmo que sejam os seus (olhos).
Falar sobre o que não se sabe é arriscado, tanto quanto fechar-se naquilo que se faz.
Colho, da vida, exemplos de uns e outros, mas vou ilustrar duas situações.
Primeiro: o olhar do não profissional sobre a profissão alheia é, em geral, preconceituoso.
Certa vez uma professora (na faculdade de Direito) comentava sobre os arquitetos - claro, com superficialidade. Como se fossem fúteis e desnecessários.Errado. E digo porque frequentei, tempos antes, a faculdade de Arquitetura. O (bom) arquiteto é aquele que sente a obra, no lugar daquele que vai nela morar, viver, trabalhar. Sente cada espaço, parede, vão.
Esse "sentir" do arquiteto pode economizar luzes, troca de janelas e paredes de lugar e reformas futuras, além de cuidar da salubridade do imóvel. Daí ter questionado, na época, porque o profissional não é mais popular.
Afinal, é o pobre que constrói errado, com parcas economias. Mais tarde vê um erro, reforma; vê outro, reforma mais uma vez. Ao final, a obra sai mais cara do que se tivesse contratado alguém para orientá-lo.
Visão distorcida tive, também, dos advogados, quando trabalhava com contabilidade. O que não significa que profissionais de Direito (advogados, juízes, promotores) sejam pessoas do bem.
Há pessoas e pessoas, em todas as profissões, sem exceção.
A segunda situação é a do profissional que acha que está sempre mais certo porque fala do que conhece e estudou.
Será que é assim mesmo?O quadrado, neste caso, serve de proteção. Porque aquele que vê de fora, sem os limites impostos pela vida e o condicionamento, consegue ver além, sem filtros.
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Exemplos?
Também da arquitetura: o selim da bicicleta. "Selim" seria o diminutivo de sela - de cavalo.
A sela serve bem, mas o selim não é - no modelo tradicional - anatômico, porque é uma mera adaptação.
E foi alguém de fora, que não tem nada a ver com design, engenharia ou medicina, que pensou no selim com aquele corte no meio, melhor para os ciclistas masculinos (saiba mais clicando em VIRTUAL OU PRESENCIAL?)
Outro exemplo, que garantem verídico: em uma fábrica de creme dental, discutiam como fazer o consumidor gastar mais pasta.
A reunião seguia sem conclusão até que a moça do cafezinho fez um aparte: "Por que vocês não fazem um buraco maior?"
Tá aí! Era o eureka que faltava, mas que os senhores gerentes e diretores não viam.
Bastou abrir o buraco por onde sai o creme dental para que o consumo crescesse mais de 20%. Imediatamente.
Outras fábricas (é claro) copiaram a ideia e hoje ninguém lembra como era a embalagem antiga.
A moça do cafezinho ganhou alguma coisa com isso?
Não sei. Tomara que sim. Mereceu.
Falo então de experiências. Do que estudei - formal ou informalmente -, do que vivenciei, do que me der na telha.
Arrisco, experimento, erro, aprendo, faço de novo, até acertar (o que é sempre uma alegria). E compartilho.
Porque este é o meu quadrado.
Beijinho.
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elogiar, obrigada. Mas posso ter pecado e truncado o texto, cometido algum erro
ou deslize (não seria a primeira vez). Comentando ajudará a mim e àqueles que
lerão o texto depois de você. Culpa minha, eu sei. Por isso me redimo, agradeço
e tentarei ser melhor, da próxima vez.
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Maria da Gloria
Perez Delgado Sanches
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