Lembram-se das "ABÓBORAS AVASSALADORAS"?
Pois bem. Até agora, a aboboreira é avassaladora. Cresceu quinze metros, em pouquíssimo tempo, aproveitando-se da vizinhança com o pé de maracujá, que adubo, assim como todas as fruteiras e o jardim, a cada mudança de estação (10-10-10 e esterco de galinha). Folhas imensas (mais de trinta centímetros de diâmetro, medidos na fita métrica) cobriram minhas flores.
Pois bem. Até agora, a aboboreira é avassaladora. Cresceu quinze metros, em pouquíssimo tempo, aproveitando-se da vizinhança com o pé de maracujá, que adubo, assim como todas as fruteiras e o jardim, a cada mudança de estação (10-10-10 e esterco de galinha). Folhas imensas (mais de trinta centímetros de diâmetro, medidos na fita métrica) cobriram minhas flores.
Em duas semanas, cresce além de dois metros, de
maneira que é preciso desviar os ramos que avançam sobre os canteiros floridos.
Não vou arrancar o pé apenas porque está no lugar
errado. Comeremos as abóboras, suas flores (que ficam uma delícia em uma
omelete) e guiarei suas ramas.
O problema é que, apesar da exuberância, as flores
não tinham como vingar, gerando frutos, pois pequenas lesmas infestaram a
plantação (de um único pé).
Para resolver o problema (que foi efetivamente
sanado), preparei duas armadilhas, a base de cerveja: um potinho e uma lata de
cerveja, com o líquido e um pouco de sal. Espalhei também sal pelo jardim e derramei
um pouco do repelente dentro das flores. Duas semanas depois, as lesmas
desapareceram.
Descobri, enfim, que o próprio pé de abóbora havia,
também, criado seu mecanismo de defesa. As plantas, como se sabe, são seres
vivos, que nascem, crescem, desenvolvem-se, geram frutos e morrem, cada coisa a
seu tempo.
Não sei por qual motivo algumas flores nasceram depois dos frutos (até agora apenas três
carregam tal característica, as demais desabrocharam normalmente).
De ordinário, uma planta primeiro floresce, para
depois gerar seus frutos. Achei tão estranho o comportamento que fotografei e
posto aqui.
Já viu coisa igual?
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
Um comentário:
Muito estranho, cara!
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