Falta segurança, sobram grades - para o povo.
Para os gatunos, a impunidade.
Já que não há como evitar, nossa opção é o recolhimento: não sair à noite, o trancamento em nossas casas, olho-mágico.
Com impostos altíssimos, não temos a retribuição da parte do poder público: os serviços, seja o de segurança, seja a educação, o transporte ou a saúde, são deploráveis.
Fotografo, então, grades e mecanismos de proteção, pois se a opção é utilizá-los, resta a escolha, ao menos, do modelo.
Outro dia a senhora pergunta:- Por que está fotografando minha casa?
- Para o meu blog, fotografo grades.
- É. Tive que colocar, também. Viajei e, quando voltei, não tinha mais nada.
- Um belo mundo, no espaço possível: plantas, passarinhos, varanda, uma nesga de sol e... grades.
Bem-vindos, amigos,
Bem-vinda, família.
Minha casa, meu lar, meu mundo
Que possamos nos sentir em paz
Em nosso encarceramento.
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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