Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
O fiel de Deus respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem A escreveu?
- Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
- Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi?
Trocar experiências, reciclar (palavra de ordem), cuidar do jardim, do pomar, da horta, cultivar amigos, ler, estudar, olhar o mundo com olhos sempre novos. Se a natureza é exuberante, viva, dinâmica, tudo o que fica parado estagna: água, energia, vida. Daí a virtude da renovação: adiante e além, em harmonia. Lema? "Cada coisa é segundo sua utilidade". Esteja em casa.
VOCÊ ENCONTROU O QUE QUERIA? PESQUISE. Nas guias está a matéria que interessa a você.
TENTE OUTRA VEZ. É só digitar a palavra-chave.
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domingo, 4 de novembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
professores titulares da FDSBC em 2007
Professores Titulares
NOME
ATIVIDADE PROFISSIONAL
TITULAÇÃO
DISCIPLINA
Alberto Gosson Jorge Junior
Advogado Militante
Mestre
Direito Civil I e II
Antonio Wagner Rosino
Auditor Médico Jurídico
Mestre
Medicina Legal
Arthur Luís Mendonça Rollo
Advogado Militante
Mestre
Direitos Difusos e Coletivos
Bosco Araújo de Menezes
Juiz de Direito aposentado
Graduado
Direito Processual do Trabalho
Carlos Eduardo Batalha da Silva e Costa
Professor
Mestre
Filosofia Jurídica
NOME
ATIVIDADE PROFISSIONAL
TITULAÇÃO
DISCIPLINA
Alberto Gosson Jorge Junior
Advogado Militante
Mestre
Direito Civil I e II
Antonio Wagner Rosino
Auditor Médico Jurídico
Mestre
Medicina Legal
Arthur Luís Mendonça Rollo
Advogado Militante
Mestre
Direitos Difusos e Coletivos
Bosco Araújo de Menezes
Juiz de Direito aposentado
Graduado
Direito Processual do Trabalho
Carlos Eduardo Batalha da Silva e Costa
Professor
Mestre
Filosofia Jurídica
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Maria Joaquina Bargas Perez
Minha avó foi a pessoa mais incrível que conheci. Além e acima de seu tempo. Sua vida foi orientada por regras que ditava para si mesma. Regras morais, às quais seguia fielmente. Também regras de independência e liberdade, que não excluiram meu avô de sua vida.
Pelas manhãs, ao acordar, abria a porta dos fundos e, olhando o nascente, recitava uma oração - a única que já a vi rezar:
"Librame, Dios
De mis malos pensamientos
De mi para con losotros
Y de losotros para conmigo.
Librame, Dios
De mis malas palabras
De mi para con losotros
Y de losotros para conmigo.
Y librame, Dios
De mis malas acciones
De mi para con losotros
Y de losotros para conmigo.
En nombre del padre,
Del hijo
Y del espirito santo
Amén."
Persignava-se, primeiramente na testa, após, na boca, e depois, no coração. Finalmente, fazia o sinal da cruz tradicional.
Absolutamente, não foi a oração que a tornou a pessoa independende, batalhadora, grandiosa. Mas sua determinação.
Talvez a oração diária, pronunciada com graça e fé, desse-lhe apenas o norte, uma vez que tinha uma personalidade única e vontade inquebrantável.
Jamais a vimos mentir ou maldizer. Casados, ela e meu avô vieram da colônia, no interior, para São Paulo.
De início, aprendeu e aprendeu a ensinar a arte culinária. A menina que casara sem saber fritar sequer um ovo percebeu cedo que não seria esta a sua praia.
Aprendeu e aprendeu a ensinar corte e costura. Montou escola e lecionou toda a vida.
Aprendeu a ler, falar e escrever em várias línguas.
Ajudou muita gente, o que a tornou pessoa de destaque no bairro.
Entretanto, a lição mais importante foi a de que a liberdade é uma conquista diária, impossível sem a independência financeira; de que é preciso ser humilde, para que sejamos respeitados, e de que nada disso pode nos servir se não tivermos dignidade.
Uma postura digna diante da vida, para que sejamos respeitados também por nós mesmos.
Pelas manhãs, ao acordar, abria a porta dos fundos e, olhando o nascente, recitava uma oração - a única que já a vi rezar:
"Librame, Dios
De mis malos pensamientos
De mi para con losotros
Y de losotros para conmigo.
Librame, Dios
De mis malas palabras
De mi para con losotros
Y de losotros para conmigo.
Y librame, Dios
De mis malas acciones
De mi para con losotros
Y de losotros para conmigo.
En nombre del padre,
Del hijo
Y del espirito santo
Amén."
Persignava-se, primeiramente na testa, após, na boca, e depois, no coração. Finalmente, fazia o sinal da cruz tradicional.
Absolutamente, não foi a oração que a tornou a pessoa independende, batalhadora, grandiosa. Mas sua determinação.
Talvez a oração diária, pronunciada com graça e fé, desse-lhe apenas o norte, uma vez que tinha uma personalidade única e vontade inquebrantável.
Jamais a vimos mentir ou maldizer. Casados, ela e meu avô vieram da colônia, no interior, para São Paulo.
De início, aprendeu e aprendeu a ensinar a arte culinária. A menina que casara sem saber fritar sequer um ovo percebeu cedo que não seria esta a sua praia.
Aprendeu e aprendeu a ensinar corte e costura. Montou escola e lecionou toda a vida.
Aprendeu a ler, falar e escrever em várias línguas.
Ajudou muita gente, o que a tornou pessoa de destaque no bairro.
Entretanto, a lição mais importante foi a de que a liberdade é uma conquista diária, impossível sem a independência financeira; de que é preciso ser humilde, para que sejamos respeitados, e de que nada disso pode nos servir se não tivermos dignidade.
Uma postura digna diante da vida, para que sejamos respeitados também por nós mesmos.
EU APRENDEREI A PACIÊNCIA, PARA ESPERAR PELOS MOMENTOS CERTOS
Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:
Tempo de nascer e tempo de morrer,
Tempo de plantar e tempo para colher o que se plantou,
Tempo de matar e tempo de curar,
Tempo de derrubar e tempo de construir,
Tempo de chorar e tempo de rir,
Tempo de prantear e tempo de dançar,
Tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las,
Tempo de abraçar e tempo de se conter,
Tempo de procurar e tempo de desistir,
Tempo de guardar e tempo de jogar fora,
Tempo de rasgar e tempo de costurar,
Tempo de calar e tempo de falar,
Tempo de amar e tempo de odiar,
Tempo de guerrear e tempo de viver em paz.
O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço? Tenho visto o fardo que Deus impôs ao homem. Ele fez tudo aquilo ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive. Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho é um presente de Deus. Sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; a isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. Deus assim faz para que os homens o temam.
Tempo de nascer e tempo de morrer,
Tempo de plantar e tempo para colher o que se plantou,
Tempo de matar e tempo de curar,
Tempo de derrubar e tempo de construir,
Tempo de chorar e tempo de rir,
Tempo de prantear e tempo de dançar,
Tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las,
Tempo de abraçar e tempo de se conter,
Tempo de procurar e tempo de desistir,
Tempo de guardar e tempo de jogar fora,
Tempo de rasgar e tempo de costurar,
Tempo de calar e tempo de falar,
Tempo de amar e tempo de odiar,
Tempo de guerrear e tempo de viver em paz.
O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço? Tenho visto o fardo que Deus impôs ao homem. Ele fez tudo aquilo ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive. Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho é um presente de Deus. Sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; a isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. Deus assim faz para que os homens o temam.
O direito posto e o direito pressuposto
"Somos, na verdade, muito mais iguais ao que fomos no passado. Somos, afinal, nossos próprios fantasmas. Nossos mortos somos nós e assim não temos as lições do passado, mas a eternidade da recorrência e da mesmice."
Citado em O direito posto e o direito pressuposto, de Eros Roberto Grau, escrito por Grau, em conjunto com Luiz Gonzaga de Mello Belluzo, em 1995, acerca da ética e os desvarios a que a procura de qualquer ética pode nos levar, no caso brasileiro.
Citado em O direito posto e o direito pressuposto, de Eros Roberto Grau, escrito por Grau, em conjunto com Luiz Gonzaga de Mello Belluzo, em 1995, acerca da ética e os desvarios a que a procura de qualquer ética pode nos levar, no caso brasileiro.
sábado, 8 de setembro de 2007
inauguração
Hoje inauguro meu blog.
É um exercício, um aprendizado.
Posso pensar o Direito, o sonho, a vida.
Exercitar a palavra e criar.
Antes de terminado, recriar. Perder-me e achar-me.
Não necessariamente um diário, porque não se expõem as intimidades dessa forma. Mas um exercício interativo. Um livro inacabado. Aliás, sempre incompleto.
Por conta disso, hoje já é um novo dia.
É um exercício, um aprendizado.
Posso pensar o Direito, o sonho, a vida.
Exercitar a palavra e criar.
Antes de terminado, recriar. Perder-me e achar-me.
Não necessariamente um diário, porque não se expõem as intimidades dessa forma. Mas um exercício interativo. Um livro inacabado. Aliás, sempre incompleto.
Por conta disso, hoje já é um novo dia.
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