Ontem (sábado) à tarde assisti a uma reportagem sobre o descarte de resíduos tecnológicos em Gana, na África. São milhões de toneladas de resíduos despejadas a cada ano, em lixões a céu aberto.
As nações desenvolvidas, em sentido contrário às regulamentações internacionais, enviam o lixo - tóxico - às nações periféricas da África e da Ásia, descaracterizando o descarte como "doação". Do lixo recebido, apenas dez por cento podem ser utilizados (cinco por cento dos produtos funcionam precariamente e os outros cinco por cento podem ser utilizados depois de consertados).
O povo, sem qualquer proteção (luvas, calçados, máscara etc.), garimpa nos entulhos (de propriedade privada, a quem devem uma taxa sobre o material retirado), à procura de ouro, prata e outros metais, expondo-se à contaminação.
Isso porque os países receptores não contam com...