Chuva grossa, chuva fina,
Chuva sem intermitência.
Chuva de enxurrada, a fustigar passantes
Chuva com vento, a inutilizar guarda-chuvas
Chuva de rega, para a alegria das plantas
E dos pássaros, trazendo vermes à superfície,
Afofando o solo, para o fácil ciscar dos pés plumados.
Chuva que molhou meus sapatos e
Eriçou meus cabelos - tão finos!
Mas lavou o ar da grande cidade.
O sol, este não deu as caras.
Espero vê-lo amanhã.
Ou, quem sabe, depois de amanhã.
Sorrindo, cáustico,
A destilar o suor pelos poros
Dos transeuntes, das plantas,
Até gretá-los.
E eis que, então, pedirão aos céus
Novas chuvas de verão.
Que verão!
Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro
Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de
Arraial do Cabo, RJ.
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