Homem ou Deus, quem a tingiu
para o encanto dos meus olhos?
Única, dentre as rosas, sempre únicas
Entre as flores também únicas, que despertam,
Despetalam-se, sopro de vida.
Rosa matizada: névoa e escarlate.
Doces filigranas rubros sobre alva pele.
Qual ourives a matizou
para o encanto dos meus olhos?
Acordara cedo, descoberta,
Sorri para mim.
Rosa matizada: cãs tintas de escarlate.
Imortalizo-a, ainda que, agora,
Não mais possa sentir-lhe o buquê,
a textura, a delicada teia de que foi feita.
É agora imagem imorredoura.
Não mais rosa, apenas lembrança.
Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro
Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de
Arraial do Cabo, RJ.
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