O governo não sabe o que é cuidar
de um orçamento.
Ao invés de reduzir os ministérios
- 26 é ainda um absurdo!! - pensa em aumento de impostos e punir os
funcionários públicos.
Quais os principais tópicos do PLP
257/2016 que prejudicam os servidores?
1. aumenta a contribuição
previdenciária, de 11 para 14%;
2. proíbe aumento de salário
(inclusive de aposentados);
3. proíbe progressão na carreira;
4. proíbe a abertura de concursos
públicos e chamar os já aprovados;
5. incentivo à demissão
voluntária;
6. limita os direitos dos
servidores estaduais a, no máximo, o...
que tem o servidor federal no Regime
Jurídico Único;
7. acaba com os quinquênios e anuênios;
8. acaba com a licença-prêmio;
9. proíbe receber em dinheiro as
férias e as licenças não gozadas;
10. contratação só de
terceirizados.
Enquanto isso, no Planalto, parece
que as mudanças serão feitas "apenas para inglês ver": satisfarão a
sanha de tantos partidos políticos e manterão a base aliada, com um número
repugnante de ministérios: há hoje 39 ministérios (incluídas 10
secretarias ligadas à presidência e cinco órgãos, todos com status de
ministério).
Temer adiantou que reduzirá seis
ou sete ministérios, o que chega a ser ridículo, um descompasso com a
necessidade e o clamor da sociedade.
Nos Estados Unidos, reduzirão o
número dos ministérios, considerado uma excrescência: lá, são 18.
Mas aqui, parece que tudo continuará
como dantes, no quartel de Abrantes. Um exemplo?
O cirurgião gástrico Raul Cutait,
do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, não ocupará o cargo de ministro da
Saúde em um eventual governo de Michel Temer. Isso porque o
profissional, uma das maiores referências médicas do país, não aceitou que
o PP escolhesse os profissionais que o auxiliariam no cargo na área técnica. Se
o fizesse, Cutait, que não é filiado a nenhum partido, não teria autonomia.
Digam a verdade: algum dos indicados pelo PP sabe aplicar uma injeção?
Com certeza sabe, assim como a
corja que ocupará o planalto, praticar mazelas, que continuarão grassando como
se nada houvesse.
O impeachment foi apenas um truque
para dividir a opinião pública no apoio aos "mocinhos" e
"bandidos", na verdade, farinha do mesmo saco.
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