É um excelente âncora: em geral, sua postura é lúcida e contribui para uma melhor avaliação do momento político que vivemos. Infelizmente, não foi o caso de hoje.
Empossado na presidência da República em 16 de maio de 2016, seria impossível ao presidente interino, em tão pouco tempo, "dizer a que veio". Isso é bobagem.
Apresentar o atual chefe do executivo os próximos passos não é tarefa tão...
simples. Como "dizer a que veio" se não sabe "a que chegou"?
Com tantos escândalos envolvendo o partido da Presidente Dilma é natural que seja necessária uma auditoria para se conhecer o ativo, o passivo e retirar esqueletos dos armários. Os números, é verdade, demorarão a ser conhecidos e os ossos saltarão no decorrer do mandato (o impeachment é uma realidade), mas não há base suficiente para sustentar decisões (quanto, quando, por quanto tempo).
A única coisa sabida é que o país passa pela pior crise de sua história. O problema é mensurar seu tamanho e o remédio para combatê-la.
Como poderia Temer, na noite de domingo (em entrevista ao Fantástico) adiantar as medidas necessárias para colocar o Brasil nos trilhos?
Precisamos mudar a rota e o timoneiro precisa decidir urgentemente. Mas não adianta contar apenas com o instinto.
O país está em rota de recessão e desemprego, o Brasil tem pressa. Entretanto, por melhores que sejam as decisões, não contemos com uma guinada de 180º. Isso não existe. Como não podem existir decisões precipitadas.
Se Temer conversa com a base aliada, estuda relatórios, é moroso, se não conversa e nem estuda, é inconsequente. Na verdade, ele pegou um trem desgovernado, assumiu a responsabilidade de descascar um enorme abacaxi.
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Maria da Gloria
Perez Delgado Sanches
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