Vida, flores, bons odores, novas cores
Tingindo espaços cinza-cidade, areia-deserto, praças-vazias, campões, capoeiras, claros anônimos.
Trazer o migrar dos pássaros, suas cores e seus cantos
Para mim, minhas mãos, o que deixo de mim, o encanto do entorno.
A natureza se abrindo em sorriso,
Renovada terra.
Flor, fruto, semente
Que se estende
Às esquinas
Ao final da rua
À divisa do bairro
Por toda a cidade
Nos chãos que eu pisar
Até onde a vista
Possa alcançar.
Quero ser um semeador
Dos frutos que desfrutar:
Os caroços às praças, aos jardins, às vielas estreitas.
Mais plantar e semear de sementes e mudas,
Colorindo, frutificando.
Qual onda colorida
verde-musgo, verde-esmeralda, verde-limão, verde-claro, verde-escuro, verde-amarelo, verde-bandeira, verde-louro, verde-noite, verde-oliva, verde-limão plural, verde-gaio, verde-azul profundo, verde-galês, verde-abacate, verde-água, verde-espinafre, verde-floresta, verde-garrafa, verde-menta, verde-militar, verde-trevo, verde-que-te-quero-verde, sempre verde,
Frutificando os frutos em um depois e sempre.
Ser eu um semeador
De bênçãos, de energia, parindo verde-vida
De verde e de vida, deixar minha marca
Para além de mim.
Para que a terra e o futuro guardem os frutos
Do verde-estar.
Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro
Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de
Arraial do Cabo, RJ.
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