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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

COLÔNIAS DE IMIGRANTES E IMIGRANTES SOLITÁRIOS: CAPULETOS E MONTECCHIOS E O EXÓTICO DA TERRA

O Brasil é um país plural, feito de gente: índios, negros, imigrantes e os descendentes dessa gente toda.
Venho de uma família de espanhóis: meus pais são primos; minhas avós, irmãs, casaram-se uma com um primo e outra com alguém da colônia. Muitos primos de meus pais e avós também são casados com primos.
Desde criança ouvi falar da colônia, em São João da Boa Vista. Mas somente pude entender o significado - e o porquê de tantos sobrenomes dobrados, como Vargas Vargas - adulta, nas palavras de um conhecido que viveu e cresceu na cidade.
O grupo era tão seleto e reservado que as mulheres não podiam cumprimentar ou olhar para alguém que não fizesse parte dele. Cometido o deslize seriam arrastadas para casa, pelos cabelos, debaixo de impropérios. Literalmente.
O "estranho" não estava limitado a brasileiros, mestiços ou negros, mas a qualquer um (mesmo espanhóis).
Os pequenos feudos visavam não apenas a perpetuação dos costumes e a pureza da raça, mas a manutenção do poder de uma pequena oligarquia. Juntos, seriam mais fortes.
A situação não foi diferente em diversos grupos de imigrantes que vieram ao Brasil: alemães, suíços, japoneses. Suas colônias, fechadas, garantiam casamentos entre seus membros e a exclusividade do grupo. 
Há vinte anos conheci uma adolescente, natural de cidade gaúcha, que teve sua crise de Julieta. Certa cidade era dominada economicamente por alemães. Estes alemães constituíram dois clãs - que não se misturavam, assim como não misturavam seus elementos com elementos alheios. Descoberto insipiente namoro com a "tribo" rival, foi ela enviada à São Paulo, aos cuidados dos tios, pelo período de um ano.
A história repete outra paixão, vinte anos mais velha e também arrefecida, entre Capuletos e Montecchios da mesma cidade do Rio Grande do Sul. Depois de separados, estes últimos encontraram-se em São Paulo, trocaram olás, compartilharam um café e se despediram. Duas famílias e um amor frustrado.
Cruzei estas informações com outras, de estrangeiros que conheci: em visita ao país, enamoraram-se, casaram, ficaram.
Um, italiano, apaixonado por mulatas, casou-se com uma. Jamais alguém com minha pele, olhos e cabelos teria a chance de ser vista por ele. 
O outro, alemão, teve olhos, apenas, para a índia que um dia conheceu. Casou-se, em Manaus, mudou-se para o Rio de Janeiro e mora no interior de São Paulo. Separado da mulher, abandonou-se, mas a cada vez que (re)conta sua história, admiro seus olhos, que passeiam pelo passado mágico, iluminados por uma luz especial quando afirma: "Índia mesmo, de verdade! Linda!"
Tivemos imigrantes e imigrantes. Muitos trouxeram um pedaço de seus países para formar um espaço-fortaleza inexpugnável; outros, solitários, apenas queriam conhecer o exótico, foram tomados pela paixão e ficaram.
Os primeiros? O tempo, o contato diário com aqueles que habitam estas terras (as escolas nas colônias não seriam mais suficientes e o trabalho tornou-se uma necessidade) e a migração interna (assim que casaram, tanto meus avós paternos como os maternos vieram para São Paulo) trataram de aproximar os povos.
As gerações se sobrepõem e o sonho de manter a pureza dos costumes, do sangue e a consolidação do poder daqueles sonhadores cai por terra, um dia. 
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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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