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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

GOIABAS E GOIABADAS: SE VARIAR, NÃO ENJOA

Frutas no quintal: doces e frutas do quintal
Cresci em uma casa com grande quintal. 
A casa foi aliás escolhida pelo quintal, pelo que produzisse, mas viu vicejar, além das roseiras do jardim, na frente, apenas algumas árvores nos fundos: três goiabeiras, um limoeiro de casca grossa, um pé de cereja-do-rio-grande.
As árvores tinham dono. Dono de se dizer, de abraçar, servir e sentir como se brinquedo fosse: a mim, cabiam duas goiabeiras, à minha irmã, outra goiabeira e a cerejeira e ao meu irmão, que não ligava para nenhuma delas, o limoeiro. Já que não trepava, os espinhos não o incomodavam.


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Uma das goiabeiras me servia de refúgio e eu passava muito tempo lá em cima, sentada no tronco que acessava como se a dois passos estivesse, com a facilidade de felino: lia, ruminava, desenhava e me entregava ao ócio e à observação.
Então desejei uma casa na árvore e levei para cima um caixote de madeira que instalei com cordas e chamei de minha casa. Se bem que plebeu, era bastante para abrigar meus tesouros.
Um dia, minha mãe me chama e eu perco o pé, na ânsia de atendê-la. Escorreguei abraçada ao caule, desde a casinha até o chão.
No peito, que ainda não abrigava seios, na barriga, nos braços, lanhos riscados de sangue. 
Nada que fosse grave, mas minha mãe ficou preocupadíssima com o desenvolvimento feminino que eu teria a partir de então. E se tivesse comprometido as glândulas?


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Me recuperei em poucos dias e os apenas arranhões não deixaram nem lembrança. Física. Na memória existe para se contar a história.
O fato é que, com tantas e tão deliciosas goiabas - do tamanho de mangas, incrivelmente grandes, algumas - comidas cruas e puras, com goiabada, açúcar e o que mais nós, crianças de grande imaginação e mesa farta de goiabas, conseguisse inventar - como as frutas recheadas com manteiga (argh!!!). 
Minha avó Helena, mãe de minha mãe, também apreciava um pomar caseiro e preparava, dos cultivados do quintal, doces de figo e goiabada cascão, de corte. O que significa que, nas férias que lá passássemos, teríamos mais goiabas à mão. 
Cresci, casei, separei e por muitos anos não comi goiabas ou goiabadas, de tantas que me fartaram o apetite.
Quando a Fanny era criança, implicou com a Clarissa, do Érico Veríssimo, porque estava farta de comer pêssegos em caldas.
- Imagine você comer pêssegos todos os dias. Sobremesa? Pêssegos em calda. Amanhã, pêssegos em calda. Depois, idem. Depois do depois, também. Por mais que seja gostoso, Fan, enjoa.
Assim também meu pôr-do-sol colorido, derramado sobre a represa, em Ibiúna: fantástico, mas solitário. Suas nuances e variantes eram surpreendentes, mas tanto tive que nem dava mais valor para ele, esplendoroso todas as tardes. Uma após a outra, na solidão de tanto mato.
pôr-do-sol sobre a represa
Aqui em Itanhaém voltei a ter pés de goiaba em casa (que cultivei, também, em Ibiúna - a ojeriza havia passado), uma vermelha e outra branca. Mas cuido de variar as espécies para não enfadar, entre flores, verduras e flores que servem de comida: araçá, jambo, orvalho, amora, pitanga, bananas, uvas, grumixama (outra espécie de cereja), fruta-do-conde, seriguela, coco, laranjas, cabeludinha, cherimoia, nêspera, figo, morangos (um canteiro enorme), maracujás.
Por falar em maracujás, meu marido foi quem, em Ibiúna, passou a ter repugnância pela fruta. Se bem tivéssemos algumas outras (quando a piçarra permitia), o maracujá, trepadeira de pega fácil e raiz rasa, plantada onde era antes a baia dos cavalos, estendeu-se por mais de dez ares. 
Era maracujá para se comer in natura, em suco, gelatina, sorvete, pavê, brincar de alvo e até dizer chega. Ele disse e ainda hoje sente repulsa pela fruta, que só toma em sucos. Se não houver exagero.
Nada que uma boa variedade não remedeie. 

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e os mais, na coluna ao lado. Esteja à vontade para perguntar, comentar ou criticar.
Um abraço!
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Maria da Gloria Perez Delgado Sanches

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