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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

RESENHA: SONHO GRANDE, DE CRISTIANE CORREA

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"Meu amigo - e agora sócio - Jorge Paulo e sua equipe estão entre os melhores homens de negócios do mundo. Ele é uma pessoa fantástica e sua história deveria ser uma inspiração para todos os brasileiros, assim como é para mim." Warren Buffett
"É mais fácil segurar um louco do que empurrar um burro." Beto Sicupira

Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil - e um dos mais ricos do mundo -, Beto Sicupira e Marcel Telles,
 desenvolveram, em pouco mais de quatro décadas, uma história de sucesso, fundamentada na meritocracia, na ética, no controle de custos e em um longo trabalho de gestão.
Adeptos da vida frugal, inovaram ao implantar em suas empresas, desde a fundação do Banco Garantia, um sistema de metas, que dispensa os piores empregados e recompensa os que atingem bons resultados - e recompensa excelentemente aqueles que alcançam resultados excelentes. 
O êxito da equipe se explica, também, por outra máxima: "não se inventa a roda". Se existe excelência, pode e deve o método ser difundido, copiado.  Foi assim com a meritocracia, copiada do Goldman Sachs e propagada em cada uma de suas empresas, construídas ou adquiridas. O "não se inventa a roda" foi também aplicado com o que aprenderam com o fundador do Walmart, Sam Walton. Aprendiam com os melhores, oferecendo-se para conhecer as instalações de empresas que deram certo.
O sistema de mérito implantado pelo 3-G precisava de caminhos abertos: se os piores empregados são radicalmente dispensados, os melhores não permanecerão no grupo, a menos que novas oportunidades sejam criadas. 
Em todas as aquisições, paredes foram derrubadas, literalmente, para dar lugar a espaços em que oportunidades fossem garantidas a todos os empregados: quebra de hierarquia, início árduo para cada contratado e ganhos flexíveis.  
O "grande sonho", descrito na biografia não autorizada, é a construção de uma empresa longeva, que se perpetue. O sonho passou a ser alimentado por outros sonhos: a sociedade perpetuada desde o Garantia adquiriu empresas mal administradas, transformando-as em empreendimentos de sucesso: Lojas Americanas; Brahma; Antárctica (e a criação da Ambev);  Inberbrew (e a Inbev). 
En 2008, adquiriram a Anheuser-Bush, fabricante da Budweiser, e estava criada a maior indústria cervejeira do mundo. Seguiu-se a aquisição de outro ícone americano: a rede Burger King.
Hoje o trio, denominado 3-G, é também proprietário da Heinz, indústria alimentícia, em sociedade com Warren Buffet. 
A narrativa é fluida e o livro, recheado de relatos interessantes, como o da aparição do novo gestor, nas empresas recém adquiridas, barbado, de calças jeans e mochila nas costas. 
Trechos:
"Eu tinha uma sala de uns 40 metros quadrados, três telefones, secretária exclusiva, um  status extraordinário. Só que eu não mandava nada e não ganhava porra de dinheiro nenhum", lembra ele. O veterano não só se identificou com a nova gestão como virou homem de confiança de Marcel." Adilson Miguel, diretor de marketing da Brahma.
"Jorge Paulo Lemann não era próximo de nenhum dos dois candidados - circular por Brasília nunca foi seu forte, ainda que ele conhecesse figuras importantes do governo. Até aquele momento, tinha ficado a sós com Collor apenas uma vez, por obra do acaso, conforme relatado pela revista Interview, numa reportagem publicada em 1994. Num dia chuvoso no centro do Rio de Janeiro, Collor acenou para o mesmo táxi que Jorge Paulo chamava. Depois de debaterem sobre quem ficaria com o carro, decidiram "rachar"  corrida, já que seguiriam na mesma direção. Collor não reconheceu o banqueiro, mas Jorge Paulo sabia quem era o jovem político nordestino que começava a ganhar nome em todo o país.
O político e a mulher que o acompanhava se sentaram no banco de trás e começaram a conversar em inglês. Jorge Paulo Lemann foi na frente, ao lado do motorista. Collor se queixava à interlocutora do comportamento de alguns empresários. Citou especificamente o nome de Jorge Paulo Lemann. O banqueiro escutou o quanto aguentou até que, sem se identificar, avisou aos "caronas" que falava inglês. Collor continuou a fazer críticas - agora em francês. Quando chegou ao seu destino, antes de sair do automóvel Jorge Paulo olhou para o político e lhe disse apenas que seu francês era tão ruim quanto o inglês."
"Cooper" - sobrinho de Jorge Paulo - "perguntou ao tio se poderia conhecer o camarote" - da Brahma.  "A resposta do empresário, ainda que bem-humorada, foi desconcertante: 'Aquilo é um negócio. Os convites são para quem me ajuda a ganhar dinheiro, gente famosa e mulheres bonitas. Em qual categoria você está?' Cooper teve que assistir ao desfile das escolas de samba pela televisão."
"Como já anoitecia, o diretor da fábrica ofereceu aos chefes uma carona. Quando Magim viu o automóvel - um sofisticado sedã da General Motors sem nenhum logotipo da cervejaria -, teve um rompante. Primeiro perguntou se aquele carro era do sujeito ou da companhia. O executivo respondeu que era da frota. Magim ficou transtornado. Começou a chutar a porta do carro e berrar que todos os automóveis da Brahma deveriam estar logotipados (meses antes a cervejaria havia baixado uma norma nesse sentido). 'Você tem vergonha da sua empresa?', vociferava, enquanto desferia mais alguns chutes. 'Nessa porra eu não vou!' O diretor da fábrica, com 30 anos de casa, ficou atônito. Marcel observou tudo em silêncio. Só abriu a boca quando eles finalmente chegaram ao hotel: 'Porra, Magim, não era para exagerar...'

Até hoje Magim se diverte ao contar a história."

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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