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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Apenas 1% dos mais ricos detém 40% dos bens globais, alerta relatório da ONU

A metade mais pobre da população, em contrapartida, detém apenas 1% dos bens. Relatório do PNUD, que pede adoção de padrões de crescimento inclusivo, aponta que desigualdade de renda aumentou entre 1990 e 2010, elogiando o Brasil pelo aumento sucessivo do salário mínimo.
Foto: moradores de rua do Distrito Federal. Foto: RBC.
A redução sustentada da desigualdade requer uma mudança para padrões de crescimento mais inclusivos – apoiados por políticas redistributivas e mudanças nas normas sociais – afirma o relatório lançado nesta quarta-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O 1% mais rico da população mundial detém cerca de 40% dos bens globais, enquanto a metade mais pobre é dona de apenas 1%. O relatório – intitulado “Humanidade dividida: Confrontando a desigualdade nos países em desenvolvimento” – mostra que, se não for controlada, a desigualdade pode minar as bases para o desenvolvimento e para a paz social e doméstica.
“As desigualdades nos níveis atuais são injustas e, como demonstrado neste relatório, elas também podem impedir o progresso humano”, disse a administradora do PNUD, Helen Clark. “O relatório explora as causas e consequências das desigualdades que nos dividem – dentro e entre países – e argumenta que não há nada inevitável sobre a desigualdade crescente.”
O estudo mostra que a desigualdade de renda aumentou em 11% nos países em desenvolvimento entre 1990 e 2010.
Uma maioria significativa das famílias nos países em desenvolvimento – mais de 75% da população – vivem atualmente em sociedades onde a renda é mais desigualmente distribuída do que era na década de 1990.
Brasil é elogiado por aumento real do salário mínimo
O estudo destaca que a crescente desigualdade não parece ser um resultado inevitável do crescimento. Apesar de um crescimento contínuo na década de 2000, alguns países foram capazes de reverter a mudança na desigualdade, com uma queda na desigualdade de renda.
Na Argentina e no Brasil, o índice de Gini – que mede a concentração de renda – caiu substancialmente 46,5 para 38,8 e 54,2 para 45,9, respectivamente, enquanto na Bolívia e no México de 46,5 para 42,5 e 53,2 para 48,2, respectivamente.
O efeito do salário mínimo sobre a desigualdade no Brasil é um outro exemplo considerado interessante pela ONU. Entre 2003 e 2010, o salário mínimo real aumentou 80% no Brasil.
Um estudo que analisou a desigualdade de renda entre 1995 e 2009 descobriu que dois terços dessa redução foi devido a melhorias nos ganhos no mercado de trabalho, enquanto que um terço foi devido a transferências de dinheiro.
Aumentos do salário mínimo foram, segundo as Nações Unidas, os responsáveis por um quarto do efeito no mercado de trabalho e, por extensão, por 16% da redução total da desigualdade.
Esse aumento no salário mínimo também pode ter outras externalidades positivas. Segundo o estudo, há evidências de que, servindo como um ponto de referência para as negociações salariais individuais, o salário mínimo pode ajudar a aumentar inclusive a renda dos trabalhadores informais.
Os controles de capital e outras medidas mais amplas também se tornaram mais populares nos últimos anos. Brasil, Indonésia, Coreia do Sul e Tailândia, por exemplo, introduziram medidas defensivas contra os fluxos de capital, reduzindo a fragilidade financeira, o risco cambial e as pressões especulativas.
O documento ainda vê como “especialmente importante” a criação de espaços políticos para a redução da desigualdade, “mecanismos que garantam a participação da sociedade civil nos debates políticos sobre os planos nacionais de desenvolvimento e na definição das prioridades do orçamento”.
Em particular, mais de 20 anos após a primeira experiência em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o chamado ‘orçamento participativo’ continua a ser uma experiência “extremamente vital” – diz a publicação – e com “um grande potencial para oferecer opções orçamentárias de redução de desigualdade”.
Alta e persistente desigualdade vai além da renda
Apesar da queda geral nas taxas de mortalidade materna na maioria dos países em desenvolvimento, as mulheres nas áreas rurais ainda têm até três vezes mais probabilidades de morrer durante o parto do que as mulheres que vivem em centros urbanos.
As mulheres também estão participando mais na força de trabalho, mas permanecem desproporcionalmente representadas no emprego vulnerável e sub-representadas entre os decisores políticos, continuando a ganhar muito menos do que os homens.
Evidências de países em desenvolvimento mostram que, em algumas regiões, crianças mais pobres têm até três vezes mais probabilidade de morrer antes do quinto aniversário do que crianças mais ricas.
A proteção social foi estendida, mas as pessoas com deficiência são até cinco vezes mais propensas do que a média a terem despesas de saúde catastróficas.
A alta desigualdade prejudica o desenvolvimento impedindo o progresso econômico, enfraquecendo a vida democrática e ameaçando a coesão social.
Apesar da redistribuição continuar muito importante para a redução da desigualdade, uma mudança é necessária para um padrão de crescimento mais inclusivo, que aumenta os rendimentos das famílias pobres e de baixa renda mais rápido do que a média, a fim de reduzir de forma sustentável a desigualdade.
Em uma conversa global sem precedentes facilitada pelas Nações Unidas, que envolveu quase 2 milhões de pessoas em todo o mundo, constatou-se que as pessoas estão exigindo uma voz nas decisões que afetam suas vidas.
As pessoas estão indignadas, indicou a pesquisa, com a injustiça que sentem por causa do aumento das desigualdades e inseguranças que existem, especialmente para as pessoas mais pobres e marginalizadas.
O relatório analisa as tendências globais da desigualdade, identificando as suas causas e extensões, o seu impacto e os meios pelos quais eles podem ser reduzidos.
Após ilustrar os resultados de uma investigação do ponto de vista dos formuladores de política sobre a desigualdade, o relatório conclui com um quadro político global abrangente para enfrentar a desigualdade nos países em desenvolvimento.
O relatório – disponível em inglês, com versões resumidas em espanhol, francês, inglês e árabe – pode ser acessado clicando aqui

Fonte: ONU. Blog parceiro cadastrado.

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

MATERIALIZANDO LEMBRANÇAS

Um pequeno detalhe, uma fita, um copo, pode ser um mundo. Encerrar um mundo de recordações, trazer para dentro de casa outras casas, casas que já não existem mais, por não haver, nelas, aqueles que lhes traziam vida. Vida, de forma transcendente.
São objetos mínimos, que pouco espaço ocupam - e nem poderia ser diferente, posto que, de forma diversa, não teríamos uma casa, mas um museu.
Minha avó Joaquina tinha um buda. Um buda de seus dez centímetros, como este da fotografia.
Cresci e amei minha avó como jamais amei ninguém. Na sala, não era cultuado, mas parte da decoração. 
Minha mãe dizia que, se tivéssemos uma cédula sob o buda, atrairíamos sorte.
O tempo passou, minha avó se foi e, em alguma loja, encontrei um buda muito semelhante, que hoje ocupa um pequeno espaço em minha sala.
Representa uma outra casa, que já não existe nesta dimensão, mas no plano da memória e do afeto. Tem seu lugar guardado, como as flores de cera - as preferidas de meu pai - no jardim, e as camélias brancas de Dona Alzira, minha querida sogra.
Há anos o tenho, para materializar lembranças, e assim cumpre ele bem sua função. Talvez cumprirei eu o dito de minha mãe, para que se realize o vaticínio. Afinal, o que custa?

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UM ANTEPASTO QUE REPRODUZO: LEMBRANÇA DA CHURRASCARIA "A CARROÇA"

Há muitos anos frequentei a churrascaria A Carroça, estabelecida no início da Via Anchieta, altura do Moinho Velho, no Ipiranga. 
Lugar muito bem frequentado, com rústica decoração, tinha as paredes repletas de cartõezinhos de visita.
Pratos simples, bem feitos, atendimento perfeito: codorna, espeto misto, rã, carnes nobres.
Marcou-me, entretanto, pelo antepasto. 
A memória gustativa ficou e, com a casa na praia, reproduzo a entrada que saboreava com tanto prazer: feijão, farofa e cebolas.
O feijão, macio e sem tempero, era escoado e mantinha a consistência dos grãos. 
Não havia novidade na farofa, coisa simples. 
A cebola, entretanto, era uma iguaria à parte. Com ela, cobríamos, no prato, os outros dois elementos. Marcava pelo sabor.
Da vontade de saborear outra vez a iguaria passei a reproduzi-la: 
Corto as cebolas em rodelas, cubro com azeite de boa qualidade e um pouco de vinagre, acrescento sal, manjericão (ou cheiro verde) e, se o caso, um pimentão vermelho colhido da horta. Quanto mais curtido, mais saboroso.
N'A Carroça mantinham um barril com as cebolas, que chegavam curadas e amareladas do azeite.
Em casa, um pote de cinco litros não chega para a família e os amigos que recebo para o churrasco, de maneira que jamais bastam.
A Carroça fechou. Não existe mais. Ficou a lembrança e a gratidão por ter existido. Pelos agradáveis momentos que vivi e que agora, no conforto de meu lar, posso relembrar e reviver.
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TÁ CALOR? VAI PLANTAR. QUEM SABE ALIVIA O CLIMA PARA SEUS FILHOS. OU NETOS.

Favelas. Onde antes era mato, mata, lagoa. 
Unidades coladinhas, sem espaço para uma flor. 
Estradas, asfalto, concreto.
Prédios pululam, encobrindo o horizonte.
Tudo é pedra, asfalto, concreto.
Os jardins deram lugar ao piso cerâmico.
É preciso guardar os carros das famílias: dois, três, quatro veículos. 
Quanto puderem ter.
Jardim dá trabalho.
Pomar dá trabalho.
Gramado dá trabalho.
Mais fácil mangueira e vassoura, que deixam tudo brilhando. Ou uma wap.
Plástica criação humana, sem espaço para o natural.
Não há lembrança dos piqueniques às margens do Tietê e dos concursos de canoagem.
Claro: Tietê é, hoje, esgoto, recebedor de dejetos, a emanar eflúvios malcheirosos.
Inverno de rachar, verão de esturricar, chegamos ao deserto.
Deserto de clima e de mentes que procuraram o caminho mais fácil e menos trabalhoso para o sucesso, apagando as marcas da natureza.
Mas a natureza vive e pulsa e reclama.
Tudo é equilíbrio.
Se construímos nosso forno (e nossa geladeira de inverno), que vivamos nele.
Quem sabe, pela ação de cada um, quebrando um cimentadinho aqui, um piso acolá, a calçada adiante, poderemos inverter a equação e salvaguardar um futuro mais agradável para nossos filhos ou netos.
Enquanto isso, tentamos comprar novos aparelhos de ar condicionado e ventiladores. Nas lojas, nem completamos a pergunta, a resposta é invariável: "Não há mais no estoque."
O ar, seco; a chuva, falta, e as nuvens flutuam margeando a imensa massa de ar quente, impenetrável.

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Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

DÊ UMA CHANCE PARA SEUS SONHOS. DA CIDADE GRANDE PARA A CASA NA PRAIA, COM UM GRAAAAAANDE TERRENO.

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Ser feliz é uma opção e você é livre para viver a vida. Escolha seu sonho. Vale a pena.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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