Olhe ao seu redor: nada do que é natural, feito pela natureza, é reto.
Antes, é feito de curvas, enleios, sinuosidades, parábolas, idas e vindas, até que se chegue ao destino ou a completar o desenho.

pincelada, ainda que à primeira vista nos pareçam traços retos, sem desvios.
A natureza é sábia e encarna em cada ser o caráter vencedor das linhagens em disputa. Cada contendor guarda em si as curvas com que foi dotado. Curvas originais, perfeitas.

Só o reto é humano: menor distância entre dois pontos, visto sob a perspectiva humana.
Tal ponto de vista, no mais das vezes, representa uma agressão, quando distorcemos aquilo que a natureza, com sua mão generosa, engendrou.
O é quando distorcemos o rio, em seus "esses", para que chegue mais rapidamente à foz e sejam ocupadas suas margens. Inevitavelmente a "correção" é sentida e interpretada como erro, pois contrária à natureza do rio.

Não importa: o aglomerado é, já, uma transgressão ao natural. Os ventos que não correm, os acúmulos, as terras devastadas para o plantio de alimento, água, criação de energia. Para o homem nada é o bastante.

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Maria da Glória
Perez Delgado Sanches
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